Comercializada em embalagens de 20 kg.

A Argamassa Colante AC II Massareti não é indicada para aplicação em saunas, churrasqueiras, estufas, câmaras frigoríficas e outros revestimentos submetidos a variações intensas de temperatura e pressão (alto tráfego). Também não deve ser usada no assentamento de placas cerâmicas com baixa absorção d’água (porcelanato, mármore ou granito) ou de placas com área superior a 900 cm². Nestas situações deve‐se empregar a Argamassa Colante AC III Massareti de alta resistência.

A Argamassa Colante AC II Massareti é um produto composto por cimento Portland, areias selecionadas e aditivos químicos em estado seco e homogêneo, ao qual o usuário somente necessita adicionar a quantidade de água requerida.

Atende às prescrições da norma técnica brasileira “NBR 14081:2012‐ Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas ‐ Especificação”.

Rende até:

Peças de até 400 cm²: 4,5 kg/m²
Peças de entre 400 e 900 cm²: 6,0 kg/m²
Peças de maiores que 900 cm²: 9,0 kg/m²

Os dados de consumo referem‐se à peças cerâmicas com reentrâncias no tardoz até 1 mm.

Para assegurar o bom desempenho do produto deve ser observado o disposto nas seguintes normas técnicas ABNT:

• “NBR 13753: Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante –
 Procedimento”;
• “NBR 13754: Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento”;
• “NBR 13755: Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante –
 Procedimento”;
• “NBR 7200: Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Procedimento”; e
• “NBR 13749: Revestimento de paredes e tetos com argamassas inorgânicas ‐ Especificação”.

O produto deve ser aplicado sobre superfície limpa, isenta de materiais estranhos, a exemplo de pó, óleos, tinta, entre outros materiais que possam impedir a boa aderência da argamassa colante e alinhada em todas as direções, já que a argamassa colante, em virtude de sua pequena espessura, não consegue corrigir grandes ondulações ou diferenças da base. As bases podem ser constituídas pelos seguintes materiais:

• Emboço sarrafeado e desempenado com resistência de aderência mínima de 0,3 MPa, executado com antecedência mínima de 21 dias conforme a “NBR 7200: Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Procedimento”;
• Alvenaria de blocos ou paineis de concreto celular desde que previamente umedecidos, sem saturá‐los, executada com antecedência mínima de 14 dias;
• Contrapiso (ou piso morto) de argamassa de cimento ou de cimento e cal, executado com antecedência mínima de 7 dias;
• Concreto simples ou armado com superfície áspera e seca, executado com antecedência mínima de 28 dias.

Com o lado liso da desempenadeira de aço, espalhar na base, a argamassa em uma fina camada com aproximadamente 5 ou 7 mm de espessura, conforme a desempenadeira. Passar o lado denteado da desempenadeira sobre esta argamassa, formando um ângulo de 60º com a base, de modo a obter sulcos e cordões paralelos com a espessura indicada na tabela. O excesso de argamassa que a desempenadeira retirar da base deve ser remisturado na masseira. Para placas com área igual ou maior que 900 cm², deve‐se também espalhar e pentear argamassa colante no tardoz da placa de modo que os cordões do tardoz e da base fiquem cruzados após o assentamento (método da dupla camada).

Assente as placas cerâmicas sobre os cordões assim formados, observando juntas entre as peças de acordo com as recomendações de seu fabricante. Coloque a peça ligeiramente fora de sua posição final. Pressione‐a e arraste‐a até sua posição aplicando vibrações intensas de modo a permitir o completo cobrimento do seu tardoz pela argamassa e termine o assentamento com batidas de um martelo de borracha. Qualquer placa cerâmica que tenha reentrâncias no tardoz de altura superior a 1 mm deve ter estas preenchidas com argamassa colante concomitantemente com o assentamento.

Muito importante: A argamassa colante não deve ser aplicada em áreas muito grandes sob pena de perder suas qualidades adesivas. Para isso, deve ser observado o seu tempo em aberto, que é o tempo máximo permitido entre a aplicação da argamassa e a colocação da placa cerâmica. Como orientação para a verificação do tempo em aberto, antes de assentar a placa cerâmica, encoste o dedo sobre a camada de argamassa e a partir do momento em que a argamassa não se transferir para o dedo é porque o seu tempo em aberto venceu e as placas cerâmicas não devem ser assentadas, devendo a área ser limpa para a aplicação de nova camada de argamassa.

Especial atenção deve ser dada ao posicionamento das juntas de movimentação, dessolidarização e estruturais. As juntas de movimentação devem ser previstas no caso de fachadas e paredes a cada 3 m na horizontal e a cada 6 m na vertical e no caso de pisos, a cada 24 m² (ou quando uma das dimensões for superior a 4 m) em áreas externas e a cada 32 m² (ou quando uma das dimensões for superior a 8 m) em áreas internas. As juntas de dessolidarização devem ser executadas em todo o contorno do revestimento. Estas juntas devem ser adequadamente tratadas de forma a permitir a deformação de todo o sistema de revestimento e a assegurar a sua estanqueidade à ação da água. Proteger o revestimento recém-assentado contra a ação direta do sol, vento e chuva. O rejuntamento das placas cerâmicas deve ser iniciado no mínimo após três dias do seu assentamento.

Você também pode fazer o download em PDF da ficha técnica da argamassa Argamassa Colante AC II.